quarta-feira, 5 de junho de 2013

LEITURA E ESCRITA - GRUPO 8

Depoimento de Valter

Recordo da minha iniciação a leitura que começou antes de ir à escola com os gibis que tinhamos em casa,eram coleções de todos os personagens, eu adorava os Marveis,fazia minha leitura dos quadrinhos sem saber decifrar as letras nos balões,minha família era evangélica, a leitura dos textos evangélicos em casa era obrigatória,dessa forama a leitura estava muito próxima do meu círculo de vivência.Depois que aprendi a dicifrar as palavras e enteder as histórias,fiquei facinado pelo mundo mágico e diferente que estava vivenciando,lia tudo, com isso peguei gosto pela leitura,o hábito da leitura nasceu em mim,meu primeiro romance que li foi O Exorcista,tive que ler escondido,pois na capa havia uma ilustração não apropriada a religião do meu lar,até hoje rio sozinho ao  lembrar daquela criança escondendo um livro proibido para ler.
Por vocação da leitura e boa desenvoltura com a palavra, nos finais de ano era convocado a recitar enormes poemas,apesar da pouca idade,à frente da igreja.Talvez por isso penso hoje que essa obrigação me distanciou da leitura dos grandes poetas, que passei a conhecer somente em exercicío da licenciatura.
Já na minha rebelde adolescência, a leitura teve um papel importante e traçou minha personalidade.Os autores eram como meus ídolos musicais.Era um jovem com cabelos ao vento e ideais de paz e amor.A literatura concretava aquele alicerce tão juvenil,por esse caminho meu destino se deparou com o curso de Letras contra à vontade de meus pais,que achavam que fazendo Direito seguiria o caminho da família,mas a paixão por tudo aquilo que construira, foi mais forte,pois a paixão pela leitura me fez estar aqui nessas linhas,onde me encontro no que sou.


Depoimento da Vera

Ler e Escrever: Primeiras Experiências
A partir da leitura dos textos propostos pelo curso, comecei a me lembrar de como me apropriei das habilidades de leitura e escrita a ponto de se tornarem o centro de minha vida. Como diz Danuza Leão “sou uma anarquista mental”, leio tudo que me cai às mãos, não importando o gênero.
Na primeira série, após o término da cartilha, ganhávamos um livro chamado Meninice. Recebê-lo teve para mim um quê de sagrado. Não deixava ninguém pegá-lo, dormia com ele ao lado da cama e em pouco tempo já o havia lido inteiro. No exame final de leitura, que havia nessa época, fui chamada à frente do diretor que abriu aleatoriamente o tal livro e pediu-me para ler o texto “As pedras da minha rua”. Li direitinho, apesar do tremor nas pernas, pois já o havia lido tantas vezes que quase o havia decorado. Tirei a nota máxima e ganhei um abraço do diretor e meu primeiro livro “importante”: Nas terras do rei café. Nunca mais parei de ler.
Junto ao domínio da leitura veio também a vontade de escrever histórias. Quando a professora propunha à classe “Composição à vista de uma gravura”, eu viajava. Unia as minhas vivências aos “sonhos que foram sonhados” por outros e criava histórias mirabolantes que frequentemente eram lidas pela professora para toda a classe. Contar histórias criadas por mim ou lidas em livros de escritores famosos é um hábito que guardo até hoje e posso garantir que meu netinho e meus alunos adoram.

Depoimento de Vilma

Como tudo começou... 
 Quando  iniciei o  1º  ano  primário, com 6 anos e meio, já sabia ler e escrever, pois foi  minha  mãe, que embora  tivesse só até o 4º ano primário, era uma grande leitora. Lembro-me  de que desde muito pequena  ela já contava, lia e até interpretava as personagens. Aprendi de cor e salteado as histórias de chapeuzinho vermelho, três porquinhos, patinho feio...
Depois  me ajudou  no contato com as primeiras letras,  em seguida vieram as sílabas para formar meu nome, que alegria!!! E por fim as frases e os pequenos textos da famosa cartilha “Caminho Suave”
Uma lembrança:  Por aprender  ler e escrever bem cedo, tinha a facilidade de decorar, principalmente  poemas (famosos versinhos daquela época). Portanto, quando ocorriam as datas comemorativas era sempre eu que “recitava”. Certa vez, a professora não me selecionou, para dar oportunidade a outros, mesmo assim eu decorei  os “versinhos” de todos e quando chegou o dia da apresentação, alguém faltou e lá fui eu novamente.

Vanúbia:

Minha experiência com a leitura e escrita foi acontecendo naturalmente eu gostava de observar meu irmão que é mais velho escrevendo ,lendo ,desenhando ele desenha muito bem e fui aprendendo com ele a escrever meu nome a começar a ler histórias , mas assim que entrei na escola no pré- primário foi o momento que realmente fui alfabetizada  ,adorava quando a professora lia as histórias na sala de aula viajava me imaginava dentro da história  ,na 1 série a história  que mais me marcou ate hoje foi Chapeuzinho Vermelho ,acho que li umas mil  vezes, e também inventei muitos finais engraçados para essa história, também não me recordo muito bem mas fizemos um teatro com a história do Sitio do Pica Pau Amarelo foi uma experiência muito interessante ,a professora leu para sala e juntos produzimos a história cada um deu sua ideia e fizemos uma nova versão e apresentamos no anfiteatro da escola  ,não me recordo muito bem  foi mais ou menos assim  ,nunca tive incentivo a leitura em casa por parte dos meus pais, que também não concluíram os estudos ,não  possuem o hábito de leitura , foi na escola  que realmente aprendi a escrever  ,sempre gostei muito de frequentar a escola minha mãe nunca teve problemas comigo chegava o horário de ir para escola  já estava pronta esperando meus colegas, e assim fui com o passar dos anos desenvolvendo minhas  habilidades e competências leitora e escritora.

Depoimento de Suzete

Já se passaram muitos anos, desde os meus 6 anos. Sempre fui uma boa aluna, o domínio da leitura e escrita veio de forma natural, na escola. Trilhei o caminho da cartilha “Caminho Suave” para mim foi mesmo suave, não tenho consciência se o foi para os outros, ouvia falar em repetência, fila dos fortes, mas crianças não tem o mesmo tabu dos adultos, éramos crianças. Gostava de recitar, decorava as poesias e declamava à época das datas comemorativas.

Livros eram relíquias! Não havia bibliotecas, lia o que a professora proporcionava de leitura. Que bom que tive excelentes professoras, que acho que gostavam de ler, pois nos convidam a fazê-lo. Já no “ginásio” deparei-me com a literatura brasileira: A moreninha, a Escrava Isaura, entre outros títulos eram também novelas, que delícia acompanhar toda a história com vida na telinha da TV, preto e branco, o colorido era dado por minha imaginação. Vila Sésamo, que saudade! Contava, cantava e aprendia com os personagens: Garibaldi, Caco, Ênio e Beto etc.



Depoimento de Valter

Recordo da minha iniciação a leitura que começou antes de ir à escola com os gibis que tinhamos em casa,eram coleções de todos os personagens, eu adorava os Marveis,fazia minha leitura dos quadrinhos sem saber decifrar as letras nos balões,minha família era evangélica, a leitura dos textos evangélicos em casa era obrigatória,dessa forama a leitura estava muito próxima do meu círculo de vivência.Depois que aprendi a dicifrar as palavras e enteder as histórias,fiquei facinado pelo mundo mágico e diferente que estava vivenciando,lia tudo, com isso peguei gosto pela leitura,o hábito da leitura nasceu em mim,meu primeiro romance que li foi O Exorcista,tive que ler escondido,pois na capa havia uma ilustração não apropriada a religião do meu lar,até hoje rio sozinho ao  lembrar daquela criança escondendo um livro proibido para ler.
Por vocação da leitura e boa desenvoltura com a palavra, nos finais de ano era convocado a recitar enormes poemas,apesar da pouca idade,à frente da igreja.Talvez por isso penso hoje que essa obrigação me distanciou da leitura dos grandes poetas, que passei a conhecer somente em exercicío da licenciatura.
Já na minha rebelde adolescência, a leitura teve um papel importante e traçou minha personalidade.Os autores eram como meus ídolos musicais.Era um jovem com cabelos ao vento e ideais de paz e amor.A literatura concretava aquele alicerce tão juvenil,por esse caminho meu destino se deparou com o curso de Letras contra à vontade de meus pais,que achavam que fazendo Direito seguiria o caminho da família,mas a paixão por tudo aquilo que construira, foi mais forte,pois a paixão pela leitura me fez estar aqui nessas linhas,onde me encontro no que sou.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Experiências de leitura e escrita

Minha experiência com a leitura e escrita foi acontecendo naturalmente eu gostava de observar meu irmão que é mais velho escrevendo ,lendo ,desenhando ele desenha muito bem e fui aprendendo com ele a escrever meu nome a começar a ler histórias , mas assim que entrei na escola no pré- primário foi o momento que realmente fui alfabetizada  ,adorava quando a professora lia as histórias na sala de aula viajava me imaginava dentro da história  ,na 1 série a história  que mais me marcou ate hoje foi Chapeuzinho Vermelho ,acho que li umas mil  vezes, e também inventei muitos finais engraçados para essa história, também não me recordo muito bem mas fizemos um teatro com a história do Sitio do Pica Pau Amarelo foi uma experiência muito interessante ,a professora leu para sala e juntos produzimos a história cada um deu sua ideia e fizemos uma nova versão e apresentamos no anfiteatro da escola  ,não me recordo muito bem  foi mais ou menos assim  ,nunca tive incentivo a leitura em casa por parte dos meus pais, que também não concluíram os estudos ,não  possuem o hábito de leitura , foi na escola  que realmente aprendi a escrever  ,sempre gostei muito de frequentar a escola minha mãe nunca teve problemas comigo chegava o horário de ir para escola  já estava pronta esperando meus colegas, e assim fui com o passar dos anos desenvolvendo minhas  habilidades e competências leitora e escritora.

DEPOIMENTO DE VILMA

Depoimento de Vilma

Como tudo começou... 
 Quando  iniciei o  1º  ano  primário , com 6 anos e meio, já sabia ler e escrever, pois foi  minha  mãe, que embora  tivesse só até o 4º ano primário,era uma grande leitora. Lembro-me  de que desde muito pequena  ela já contava , lia e até interpretava as personagens.Aprendi de cor e salteado as histórias de chapeuzinho vermelho, três porquinhos, patinho feio...
Depois  me ajudou  no contato com as primeiras letras,  em seguida vieram as sílabas para formar meu nome, que alegria!!!, e por fim as frases e os pequenos textos da famosa cartilha “Caminho Suave”
Uma lembrança:  Por aprender  ler e escrever bem cedo, tinha a facilidade de decorar, principalmente  poemas (famosos versinhos daquela época). Portanto ,quando ocorriam as datas comemorativas era sempre eu que “ recitava”.Certa vez, a professora não me selecionou, para dar oportunidade a outros, mesmo assim eu decorei  os “versinhos” de todos e quando chegou o dia da apresentação, alguém faltou e lá fui eu novamente.

domingo, 2 de junho de 2013

Depoimento - Vera


Ler e Escrever: Primeiras Experiências
A partir da leitura dos textos propostos pelo curso, comecei a me lembrar de como me apropriei das habilidades de leitura e escrita a ponto de se tornarem o centro de minha vida. Como diz Danuza Leão “sou uma anarquista mental”, leio tudo que me cai às mãos, não importando o gênero.
Na primeira série, após o término da cartilha, ganhávamos um livro chamado Meninice. Recebê-lo teve para mim um quê de sagrado. Não deixava ninguém pegá-lo, dormia com ele ao lado da cama e em pouco tempo já o havia lido inteiro. No exame final de leitura, que havia nessa época, fui chamada à frente do diretor que abriu aleatoriamente o tal livro e pediu-me para ler o texto “As pedras da minha rua”. Li direitinho, apesar do tremor nas pernas, pois já o havia lido tantas vezes que quase o havia decorado. Tirei a nota máxima e ganhei um abraço do diretor e meu primeiro livro “importante”: Nas terras do rei café. Nunca mais parei de ler.
Junto ao domínio da leitura veio também a vontade de escrever histórias. Quando a professora propunha à classe “Composição à vista de uma gravura”, eu viajava. Unia as minhas vivências aos “sonhos que foram sonhados” por outros e criava histórias mirabolantes que frequentemente eram lidas pela professora para toda a classe. Contar histórias criadas por mim ou lidas em livros de escritores famosos é um hábito que guardo até hoje e posso garantir que meu netinho e meus alunos adoram.

"Caminhos que a Internet disponibiliza para a Educação"

http://youtu.be/BIFLjx6Vy6khttp://youtu.be/BIFLjx6Vy6k

filme: "Escritores da liberdade"

http://youtu.be/rFz1Wvnhgzk